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30/06/2010

MITOS SOBRE A MORTE DE CARLOS GARDEL


Uns três dias antes da tragédia do vôo para Medelin, ainda em Bogotá, naquele ano estafante e fatídico de 1935, ele se emocionara com um coral de colegiais, dirigido por um desconhecida professora, que ensaiara uma meia dúzia das suas letras. Gardel fora às lágrimas. Agora, depois da queda, parecia uma alma penada arrastando-se de salão em salão, assustando a platéia com sua aparência de assombração, mas logo fascinando-a com sua presença estentórea. Não deixaram Gardel morrer. Em todo o mundo latino-americano, inclusive no sempre afastado Brasil, ninguém aceitou a idéia de ele fosse um homem comum, desses que morrem e logo se enterram. Portanto, em uníssono, concordaram em que ele não podia simplesmente ir-se. Tanto é que viram-no trovando com Noel Rosa num botequim da Vila Isabel.
Viram-no, juravam, em todos os lugares. Se bem que sua aparência era assustadora, sem dúvida, diziam, era ele, era Carlos Gardel. As roupas em frangalhos, o cabelo castanho escuro, que ele sempre trazia impecavelmente engomado, estava chamuscado e em desalinho, parecia um torto. Mas quando o farrapo se punha a cantar, dedilhando a guitarra, tendo ao fundo um bandonéon e um par de violões, o público, em Bogotá, em Caracas, em Montevidéu, no Porto Rico, no Rio de Janeiro, ou na Corrientes com Paissandú, esquecido do seu rosto queimado e da sua aparência de além-túmulo, se convencia: era Carlitos, sim, quem estava no palco. A sua voz impressionante, inesquecível, não deixava um só espaço da bodega ou da taverna sem sua presença. Comoviam-se, pois tudo indicava que ele saíra vivo do acidente aéreo na Colômbia. A imprensa mentira ao noticiar o infausto de Medelin, pois Carlos Gardel estava ali, vivíssimo.

Fonte:http://educaterra.terra.com.br/voltaire/artigos/gardel2.htm
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales

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