Era madrugada do dia 11/12/1915, Gardel e dois amigos: Elias Alippi e Carlos Morganti, foram ao cabaré Palais de Glacé - um lugar, como se dizia, de tango, champanhe e muitas mulheres. O motivo do encontro era comemorar os seu aniversário, pois acabava de completar 25 anos de idade. No decorrer surge uma discussão entre Alippi e um rapaz que lá estava com um outro grupo. Gardel, auxiliado por um policial, impede que o companheiro seja agredido e partem os tres de carro, rumo a Palermo. O grupo furioso vai atrás deles num outro carro e consegue alcançá-los. Forma-se outra confusão e, de repente, Gardel leva um tiro no lado esquerdo do tórax, perfunrando-lhe o pulmão esquerdo. O autor do disparo que se soube posteriormente foi Roberto Guevara que seria futuramente o pai de Ernesto "Che" Guevara
É imediatamente levado ao hospital, enquanto o grupo, autor do disparo fogem do local.
No Hospital Ramos Mejía, Gardel rapidamente demonstrou grande recuperação. A bala nunca foi extraida por assim julgarem os médicos. Seria o procedimento mais conveniente por estar alojada próximo ao coração. Ele a carregou consigo, sem nenhum, incômodo pelo resto da vida.
Numa entrevista, Gardel declarou o seguinte sobre o incidente dito pelo atirador:
"El día que intentó martarme me dijo: ya no vas a cantar más "El Moro"
(El Moro= alusão aos cabelos escuros de Gardel)
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