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07/07/2010

A REAL CAUSA DO ACIDENTE QUE VITIMOU CARLOS GARDEL


A REAL CAUSA DO ACIDENTE
Passados 75 anos do acidente, ainda existem várias versões que vão ao encontro do relatório oficial (Causa Oficial), como: Desentendimento entre Gardel e Le Pera ou Gardel e Samper, que teria terminado com um tiro fatal no pescoço do piloto; excesso de carga no avião; disputa entre pilotos e disparo dado pelo copiloto do avião Manizales, todas essa versões serão apresentadas posteriormente.
No entanto, todas as investigações feitas nos últimos anos, insistem em enfatizar, como causa fundamental da tragédia, a rivalidade entre os pilotos e empresas, que foram protagonistas da tragédia: SACO (Sociedad Aérea Colombiana) e SCADTA (Sociedad Colombo-Aleman de Transportes Aéreos), ou mais especificamente entre os pilotos Ernesto Samper Mendoza e Hans Ulrich Thon
O perito argentino Teréncio Spaini, especialista em acidentes aéreos, nos anos 40 publicou as suas próprias conclusões, depois de recolher todas as documentações e declarações das testemunhas no processo, concluiu:
“É impossível entender o que aconteceu sem levar em consideração o fato de que os aviões que estiveram envolvidos no drama, pertenciam a duas empresas que se rivalizavam ferozmente”. Não foi uma disputa ocasional porque havia interesses nacionais em jogo, envolvendo “conceitos de patriotismo, de soberania, de emancipação e, para dizer em termos atuais, de libertação”
A SCADTA era uma empresa aérea comercial alemã, a primeira baseada no continente americano e a segunda no mundo. Era considerada um instrumento dos planos de divulgação do nazismo. Além disso, Ernesto Samper Mendoza “não era um homem”, mas um pioneiro e um porta-bandeira do orgulho nacional. “A sede de independência o levou a montar a empresa SACO com o seu próprio dinheiro”.
O auge da rivalidade, aconteceu em 20 de junho, quatro dias antes da tragédia, quando o piloto alemão da SCADTA, Hans Urlich Thom, no aeroporto de Techo, fez uma provocação a Samper que se encontrava no seu avião estacionado, fazendo “uma descida rasante com o avião próximo ao nível do solo, querendo demonstrar que era mais hábil que Samper do avião F-31”.
Essa foi a razão, que em 24 de junho de 1935, com o seu orgulho nacional ferido, quando levantava vôo com Gardel e sua comitiva, quis
demonstrar que também era hábil, e fez o mesmo, uma manobra arriscada sobre o outro avião, porém por outros fatores
que surgiram causou a tragédia.

DISPARO DADO PELO COPILOTO DO MANIZALES
Spaini contradiz as afirmações feitas por José Marias Aguilar, um dos sobreviventes do acidente, que o avião não estava com excesso de carga e que não houve desentendimento entre Gardel, Le Pera ou Samper, onde houve um tiro dentro do avião. “A autópsia realizada em Samper, pelo Dr. Tamayo Lemos, mostrou um tiro na cabeça...O disparo veio de baixo, o projétil estava alojado na cabeça, depois que atravessou o seu maxilar. Desse modo, cai a teoria que o tiro foi disparado por trás, onde estava Gardel e Le Pera, ou seja de dentro do próprio avião”.
A conjectura de Spaini foi outra. Ele entende que o copiloto, Wilhan Furst do avião Manizales, quando viu que o F-31 vinha para cima deles, num ato de desespero, raiva ou pânico, disparou contra o avião. O projétil atravessou a fuselagem, atingindo a cabeça do piloto Samper, entrando pelo maxilar.Por essa razão o F-31 caiu bruscamente em plena manobra de subida. Jaime Salazar, compartilha a mesma linha de raciocínio de Spaini, concluindo que Samper não tinha o direito, com base em motivos pessoais, em fazer a manobra arriscada que resultou na perda de muitas vidas.
Fontes:
Ricardo Ostuni
Todotango.com.ar
elcolombiano.com
Mario Vargas Sarmiento- La verdad sobre la muerte de Carlos Gardel, 1945.
Jaime Salazar- Carlos Gardel, vida y su sus canciones,1991.
Gilberto López Dr - Informe Sobre Gardel -Editorial Alfa, Montevideo, 1971
Formatação e Pesquisa: Helio Rubiales

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