RESCALDO
Ao terminar o incêndio dos aviões, os bombeiros e as autoridades policiais fizeram o resgate dos restos carbonizados dos que pereceram no acidente. Não haviam meios para identificá-los sem um exame detalhado; tudo se resumia a carnes queimadas, ossos calcinados, restos de roupas quase que totalmente destruídas pelo fogo. Devido ao brutal impacto, os seus ocupantes já não mantinham as mesmas posições das quais haviam sido registrados pelo escritório da empresa. Por objetos pessoais, arcadas dentárias, jóias e possíveis restos de documentos que conseguiram resistir ao fogo, se pôde identificar as vitimas.
MORTOS
Morreram no acidente, dez dos treze ocupantes: além de Carlos Gardel; o piloto Ernesto Samper Mendoza; o rádio-operador Willis Foster; o compositor Alfredo Le Pêra; os guitarristas Guillermo Barbieri e Angel Domingo Riverol; os secretários de Gardel, José Copas Moreno e Alfonso Azzaf; o empresário chileno Celedonio Palácios e outro empresário e amigo de Gardel, Henry Swartz.
Carlos Gardel
SOBREVIVENTES
Após o choque dos aviões, inexplicavelmente conseguiram sair do avião, cinco pessoas: José Maria Aguilar, José Plaja e Grant Flynn que foram os únicos sobreviventes. Não tiveram a mesma sorte, Angel Domingo Riverol que sobreviveu por dois dias e Alfonso Azaff, que resistiu apenas algumas horas; dos oito ocupantes restantes, nenhum outro conseguiu sair do avião.
Formatação e pesquisa: Helio Rubiales
Nenhum comentário:
Postar um comentário